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Placa de Resistência Labial

22,00 €  
IVA incluído

Contém: 1 Placa de Resistência Labial (tamanho pequeno ou grande); 1 bula.


Especificações Técnicas: a Placa de Resistência Labial para Tratamento Fonoaudiológico é fabricada com PVC cristal atóxico e é composta por um escudo côncavo ligado a uma argola por meio de uma haste, formando uma peça única. O escudo possui duas reentrâncias: reentrância superior, para adequado acoplamento intra-oral do escudo na região vestibular superior, sem entrar em contato com o freio labial superior; reentrância inferior, para adequado acoplamento intra-oral do escudo na região vestibular inferior, sem entrar em contato com o freio labial inferior. A Placa de Resistência Labial para Tratamento Fonoaudiológico, disponibilizada em dois tamanhos, pode ser empregada tanto em crianças como em adultos e também em pessoas com arcadas dentárias menores ou maiores.


Medidas da Placa Resistência Labial para Tratamento Fonoaudiológico (tamanho pequeno): escudo côncavo - 55mm comprimento linear e 20mm largura; argola - 30mm de diâmetro externo e 20mm de diâmetro interno; haste - 7mm de comprimento e 3mm de largura.

Medidas da Placa de Resistência Labial para Tratamento Fonoaudiológico (tamanho grande): escudo côncavo - 60mm comprimento linear e 24mm largura; argola - 30mm de diâmetro externo e 20mm de diâmetro interno; haste - 7mm de comprimento e 3mm de largura.
 
Histórico: de acordo com o levantamento efetuado pela fonoaudióloga Elisa B.C.Altmann, a existência de um dispositivo para o trabalho de resistência labial precede a origem da Fonoaudiologia como ciência, remontando ao ano de 1914, quando foi apresentado por Körbitz num curso de Ortodontia na Alemanha. Mais tarde, em 1980, Newell fez uma releitura deste instrumento, culminando com o modelo criado pelo Professor F. G. Sander em 1989. A partir daí, diversos modelos foram desenvolvidos, inclusive em consultórios particulares. Os primeiros dispositivos para o trabalho de resistência labial foram confeccionadas em alumínio e borracha e, mais tarde, em plástico e vidro inquebrável e também em acrílico com uma corrente acoplada, como descrito por Altmann (1987a; 1987b).


Indicações: a Placa de Resistência Labial para Tratamento Fonoaudiológico é um instrumento recomendado pela fonoaudióloga Elisa B. C. Altmann e está indicada como recurso auxiliar toda vez que se desejar fortalecer a musculatura labial e, secundariamente a facial, trabalhando os seguintes músculos: orbicular da boca (de forma específica); risório; bucinador; mentoniano; levantadores da mandíbula: masseteres, temporais, pterigoidios mediais. O fortalecimento destes músculos mencionados tem influência indireta sobre a estrutura das arcadas dentárias, a respiração e a deglutição.


A Placa de Resistência Labial para Tratamento Fonoaudiológico é indicada como recurso auxiliar para: 

1. Adequação oromiofuncional em portadores de alterações das posturas orais, de respiração bucal, de maus hábitos orais tais como mordiscar/sucção de lábios e sucção digital; de alterações de tônus labial; de encurtamento do lábio superior; de incoordenação motora dos lábios e de alterações das funções bucais, promovendo o equilíbrio muscular do mecanismo do bucinador.

2. Adequação oromiofuncional em portadores de alterações dentofaciais, tanto para aqueles que irão usar aparelho dentário, como para aqueles que serão submetidos à cirurgia ortognática.

3. Reabilitação neuromuscular nas paralisias faciais de origens central ou periférica.

4. Equilíbrio do sistema estomatognático nos casos de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, auxiliando no biofeedback das posturas orais corretas, minimizando a incontinência salivar e a hipersensibilidade bucal (Haberfellner, 1989).

5. Estética facial, para a melhora e/ou prevenção do aparecimento de flacidez e rugas faciais.
 

 
Instruções de Uso: sob orientação do fonoaudiólogo, a Placa de Resistência Labial para Tratamento Fonoaudiológico é utilizada de maneira que o escudo seja introduzido nas regiões vestibulares superior e inferior, permitindo-se que a pequena haste e a argola fiquem fora da boca, posicionadas centralmente. Os dentes devem permanecer em oclusão suave para auxiliar na estabilidade da Placa durante os exercícios.


Exercícios Recomendados e Frequência de Utilização:

Uso Ativo da Placa de Resistência Labial para Tratamento Fonoaudiológico (Uso Diurno)


1. Resistência labial central: com a Placa de Resistência Labial para Tratamento Fonoaudiológico posicionada na região central do vestíbulo labial (entre os dentes e os lábios), efetua-se uma tração de forma contínua, solicitando-se ao paciente que contraia os lábios, apertando-os durante 5 a 10 segundos, de acordo com a possibilidade de contração individual. Sugere-se que o procedimento seja repetido dez vezes, respeitando-se um período de relaxamento entre uma contração e outra. Recomenda-se que o exercício seja realizado de uma a três vezes ao dia (sugerido por Altmann,1987a; 1987b; Altmann e Vaz, 1992; Altmann et al., 1992; Altmann, 1996; 1998; Altmann et al., 1999; Altmann e Vaz, 2005).
 
2. Resistência labial lateral: com o objetivo de estimular toda a musculatura labial, a Placa de Resistência Labial para Tratamento Fonoaudiológico pode ser colocada na porção direita e esquerda dos lábios respectivamente. O período de contração e a frequência das repetições são os mesmos indicados para a porção central do lábio (sugerido por Altmann, 1987a; 1987b; 1996; 1998; Altmann e Vaz, 1992; 2005; Altmann et al., 1992; 1999).
 
3. Manutenção do fechamento labial: manter a Placa de Resistência Labial para Tratamento Fonoaudiológico na boca por cinco minutos até duas horas, ocluindo-se levemente os lábios encostados na haste, mantendo-se a língua elevada no palato e deglutindo corretamente. Durante este exercício, o paciente pode realizar diversas atividades, como assistir TV, brincar, estudar (sugerido por Sander, 1989, e com modificações de Altmann, 1987a; 1987b; Altmann e Vaz, 1992; Altmann et al., 1992; Altmann, 1996; 1998; Altmann et al., 1999; Altmann e Vaz, 2005).
 
4. Treino consciente da deglutição usando-se espelho: com a Placa de Resistência Labial para Tratamento Fonoaudiológico posicionada na região vestibular, solicita-se que o paciente coloque a língua no palato, feche os lábios e engula. A Placa funciona como um escudo, impedindo a saída da língua, sobretudo nos casos de mordida aberta anterior (sugerido por Sander, 1989).
 
5. Força labial em direção aos dentes: com a Placa de Resistência Labial para Tratamento Fonoaudiológico posicionada na região vestibular, solicita-se que o paciente feche e force os lábios sobre a Placa, em direção aos dentes, por cinco a dez minutos. Manter os dentes em oclusão leve e fazer 10 repetições (sugerido por Sander, 1989).
 

Uso Passivo da Placa de Resistência Labial para Tratamento Fonoaudiológico (Uso Noturno)

Manutenção do fechamento labial à noite: a Placa de Resistência Labial para Tratamento Fonoaudiológico também pode ser usada à noite, depois do paciente já ter feito seu uso durante o dia. Neste caso, atuará como um aparelho passivo e solto na boca, devendo-se controlar se o paciente consegue atingir o objetivo de ficar com ela na boca a noite toda. O aumento do uso deve ser gradativo, a fim de que o paciente se acostume. No caso da Placa cair com muita frequência à noite, pode-se associar seu uso ao transpore (esparadrapo cirúrgico) para fixá-la, mas somente nas fases iniciais do exercício.
 
Restrições de Uso: a fonoaudióloga Elisa B. C. Altmann recomenda que a Placa de Resistência Labial para Tratamento Fonoaudiológico não seja utilizada em pacientes que apresentam:

1. Deformidades dentárias e/ou labiais importantes que não permitam a adequação do posicionamento da Placa.

2. Hipertonia muscular da região labial.
 
Precauções: a Placa de Resistência Labial para Tratamento Fonoaudiológico deve ser utilizada sob a orientação de fonoaudiólogo e a fonoaudióloga Elisa B.C.Altmann sugere que os seguintes aspectos devam ser observados durante a realização dos exercícios:

1. A tração da Placa deve ser efetuada perpendicular aos lábios, formando com estes um ângulo reto.

2. Não deve haver pressão excessiva da oclusão dentária nem projeção da mandíbula a fim de se evitar sobrecarga na articulação temporomandibular.
 
3. O paciente deve estar sentado confortavelmente, a fim de se evitar tensões corporais, e mais especificamente cervicais.

4. Em nenhum exercício deve-se deixar que o paciente sugue a Placa, pois a força deve ser exercida pelos músculos bucais e não pela pressão negativa efetuada sobre esta.

5. Os exercícios devem ser realizados sem dor ou desconforto para o usuário. Caso o usuário sinta dor na região temporomandibular durante esta exercitação, contatar o fonoaudiólogo.